segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Diário do HQ 
 
Gostei do tema por justamente estava trabalhando com as minhas turmas (3º anos)o Gênero Textual História em Quadrinhos. Os diálogos, os vários tipos de balões, as onomatopeias. 
Então como primeiro passo eles produziram uma tirinha com quatro quadrinhos, com personagens da escolha de cada um. 
Depois seguimos para o ATE (Ambiente Tecnológico Escolar) para a captura das imagens conforme a tirinha de cada um.Percebi que eram muito poucos que sabiam lidar com este tipo de pesquisa. Realizamos um trabalho de pesquisa este ano, publicado em meu blog, utilizando a pesquisa de informações e digitação de textos, mas não a captura de imagens. Então posso dizer que foi uma novidade... 
Salvar? Onde? Como? Perdi..... Foram os comentários mais que mais ouvi nesta atividade. 
Em seguida fui apresentando e explicando um a um o HQ, suas ferramentas e eles foram iniciando suas historinhas. 
Tivemos algumas dificuldades: computadores que não estavam funcionando, o HQ travando (mas a Leila mostrou o como fazer e isso resolvemos), o computador travando ou desligando, os alunos que esperavam sua vez, impacientes, não sabíamos direito como salvar..Neste momento, refleti: como é necessário o professor estudar, buscar o conhecimento constantemente, estar aberto as novidades e utilizar a tecnologia a seu favor e a favor da aprendizagem de seus alunos. 
No entanto, tudo acabou dando certo, ou quase tudo, ainda faltam alguns alunos terminarem. 
Eles adoraram.... quando todos terminarem, vou imprimir para eles...

Vejam dois trabalhos:


Os projetos de pesquisas de 2014 das turmas 3º ano 02 e 04

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Texto coletivo sobre os golfinhos

EMEF Maria Nilda Salai Stähelin

Texto coletivo dos alunos do 3º ano 02 a partir das pesquisas realizados no ATE (Ambiente Tecnológico Escolar) para o Projeto Golfinhos.

Os golfinhos

            Há 50 espécies de golfinhos, as mais conhecidas são: boto-cor-de-rosa, rotatores, golfinho nariz-de-garrafa.
            A maioria dos golfinhos vive na água salgada do mar e outros vivem na água doce dos rios.
            Eles medem de 1,5 m a 3 m de comprimento e pesam até 110 kg.
            Sua velocidade pode chegar a 40 km por hora e saltam até 5 m de altura. Se alimentam de peixes e lulas.
            Eles tem um filhote de cada vez e são mamíferos. Tem como predadores os tubarões e os humanos.  Na natureza vivem de 20 a 35 anos.
            Os golfinhos respiram oxigênio fora da água, quando eles saltam, tem um orifício (buraco)  na cabeça que se chama espiráculo.
            Os golfinhos fazem uma parceria com os pescadores,  eles reúnem o cardume de peixes nas redes e os pescadores deixam eles comerem antes de puxar as redes.

            Eles possuem um extraordinário sentido de ecolocalização.

Projeto Golfinhos


Marília golginhos - Movie Maker
"> O Projeto dos Golfinhos

No início do ano,  pensando num projeto de pesquisa que fosse do interesse dos alunos deixamos uma caixinha (urna) na estante da sala, na qual os alunos colocaram papeis com os temas que desejariam pesquisar e descobrir durante  as aulas.
Por meio de um sorteio chegou-se ao tema Golfinho. Deste modo, o projeto surgiu da curiosidade dos alunos sobre o animal, o golfinho, sua vida, comportamento, características, etc.
                Algumas ações já foram desenvolvidas, tais como: pesquisa sobre os golfinhos  a partir um roteiro, vídeos sobre golfinhos,  gráficos em papel e no computador, texto coletivo a partir das pesquisas, digitação em editor de texto das pesquisas e do texto e localização do habitat natural dos golfinho no mapa mundi.
                No entanto, o  projeto ainda não está concluído. 


segunda-feira, 16 de junho de 2014

Ser professor, um novo desafio

Marília de Medeiros Franceschi
                          
Ser professor nos dias de hoje tem uma conotação diferente há de alguns anos atrás, quando o professor era tido como detentor do conhecimento, hoje sabemos que seu papel está muito além, ele é um mediador.  O conhecimento está em toda parte, principalmente nas mídias, disponíveis ao acesso das pessoas graças à tecnologia. No entanto, se encontra em forma de informação, cabe ao professor possibilitar ao aluno interagir com as informações transformando-as em conhecimento, com autonomia e cidadania.
Mesmo diante das mudanças tecnológicas, culturais e sociais percebo que ainda a prática pedagógica ainda está presa ao quadro e giz, embora a tecnologia já esteja disponível nas escolas.  Usam-se várias desculpas para não usar com frequência o Ambiente Tecnológico Escolar como: não há um número de computadores suficiente para a turma de alunos, a maior parte não está funcionando, entre outras. Na verdade, são tentativas de esconder a dificuldade do professor em lidar com as tecnologias.
Gadotti diz que:
Ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo, com consciência e sensibilidade. Eles não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. (2003,p.21)
A sociedade atual exige rapidez, segurança e dinamismo em todas as profissões, cabe ao professor como formador (mediador) destes futuros profissionais ter clara a importância e a necessidade de uma  formação continuada (para que o mesmo possa rever seus conceitos, suas práticas pedagógicas de um modo consciente e reflexivo).
O uso das tecnologias invadiu a nossa vida, saber manusear esse recurso pedagógico, é de fato essencial, é mais uma linguagem, que precisamos aprender e buscar ensinar aos alunos. Para Antunes:
[...] o computador veio para ficar e necessitamos utilizá-lo em aulas para desenvolver o senso crítico do aluno, ensiná-lo a pensar melhor, aguçar suas faculdades de observação e pesquisa, sua imaginação, suas memórias e os novos horizontes de sua comunicação. (2001, p. 66)
 
Neste contexto, como professora, ainda no início de carreira como docente, sinto a necessidade de aprender cada vez mais, em como usar a tecnologia como ferramenta na minha prática pedagógica já que é tão atraente aos alunos, como nova estratégia no processo de construção do conhecimento, na autonomia de resolução de problemas do cotidiano, não apenas para atender a solicitações de trabalhos com projetos, a que se use o ATE (Ambiente Tecnológico Escolar) que dispomos na escola. Trabalhei como secretária escolar durante onze anos e sempre me interessei pelas tecnologias, neste período fui articuladora das TICs na escola onde trabalhava.
Como afirma o filosofo Ludwig Wittgenstein, citado por Alves (2003, p.27) : “Os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo”.

Referências

ALVES, Rubem. Conversas sobre educação. Campinas, SP:Verus Editora, 2003.
ANTUNES, Celso. Como desenvolver as competências em sala de aula?, 5ª Ed, Editora Vozes Ltda. Petrópolis, 2001

GADOTTI, Moacir. Educar e impregnar de sentido a vida. Professor. Impresso especial MEC, Ano 1,nº 02, Novembro/2003.
Socorro!!!